top of page
Tejuh

Instigado pelas diversidades que nos envolvem e nos compõem e, tudo isso girando dentro de nós criando um diálogo próprio em cada um e a expressão um corpo que dá significados, encontrou na arte o suporte para habitar esse universo tão provocativo e ao mesmo tempo acolhedor. Essa escolha marcou o início de uma jornada de descobertas estéticas para o desenvolvimento de uma linguagem poética e visual, alimentando uma postura aberta à experimentação, à crítica e as rupturas técnicas e conceituais. L.Tejuh não restringiu sua produção aos limites das normas convencionais ou a estruturas formais rígidas. Ao contrário, mesmo sua obra evidenciando um apreço pela herança histórica das artes com a qual dialoga de modo provocativo e investigativo, sua relação com a tradição ou repetição deferida se manifesta em um impulso criativo que o desafia continuamente expandindo seus horizontes expressivos.

Como observa a curadora e historiadora da arte Bianca Knaak:"...Daí, para a análise e interpretação dos seus trabalhos, muitas abordagens, leituras, conceitos, cruzamento de informações e suposições se farão necessárias. Então, é melhor olhar duas vezes antes de pensar. E não deixe de começar falando, logo, o que lhe vem à cabeça. Talvez o melhor de cada uma dessas obras esteja justamente naquilo que se pode dizer a partir delas. As discussões hão de ser frutíferas e as conclusões, transpostas à seara das ideias, onde o ponto final é mais adiante e reticente".

Ao longo de sua carreira participou de salões e editais como o MACC (1985), Bienal Nacional (1992), Centro Cultural Brasil-EUA (1992), A Arte Contemporânea do Vale do Paraíba (1998), Bienal Internacional de Pequenos Formatos, Portugal, e feiras de arte em Tampa e Spectrum Miami. Suas obras foram expostas em instituições como o Museu da Cidade Lidgerwood, Fundação Cassiano Ricardo, Yázigi Cultural, Galeria de Arte Via 1700, Galeria de Arte Paulo Prado, Galeria de Arte Grossman, Galeria Renot Antique, Galeria de Arte André, New York Gallery, entre outras. Além de sua consistente produção artística, engajou-se em iniciativas de impacto social. Participou de eventos e oficinas inclusivas, como a Semana do Excepcional (CEEP) e projetos voltados ao combate do trabalho infantil. Fundou o ECEA – Núcleo de Desenvolvimento Artístico e Cultural (1997), sediado em Tremembé (SP), voltado à valorização da arte no Vale do Paraíba. No âmbito do ECEA coordenou oficinas em parcerias com instituições como a Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM), a Orquestra Paulistana de viola caipira, Faculdade Santa Cecília, SESI (Taubaté) e outras entidades públicas e privadas, reunindo artistas, entusiastas e apoiadores do campo artístico.

Sua trajetória encontra-se registrada na Enciclopédia Itaú Cultural, Yázigi Cultural, Galeria de Arte André e Fundação Cassiano Ricardo.

bottom of page